PARA PESSOAS COM PSICOSE

Histórias Positivas

Acompanhe algumas histórias inspiradoras de recuperação

Embora o estigma seja nosso companheiro constante, levamos vidas significativas…

“Entrei em contato com muitas pessoas em recuperação. Alguns deles, como eu, têm diagnóstico de esquizofrenia. O “caso típico” que muitos psiquiatras têm em mente não é a nossa realidade coletiva. Embora nem tudo seja um mar de rosas, vivemos livres dos sintomas debilitantes da esquizofrenia. Embora o estigma seja nosso companheiro constante, levamos vidas significativas em nossa profissão escolhida no setor de saúde mental. Embora haja dias em que nos sentimos como causas perdidas, somos membros produtivos em nossos locais de trabalho e somos respeitados por nossos colegas de trabalho e supervisores. Continuamos a ter uma vida social vibrante, embora sejamos rejeitados por alguns.” – Relato de uma pessoa com diagnóstico de esquizofrenia que atua como conselheiro em saúde mental, adaptado do artigo de Lee e colaboradores (2021).

 

De muitas maneiras, a esquizofrenia não define quem eu sou…

“A recuperação da saúde mental é uma jornada cheia de altos e baixos. O que importa é curtir o passeio. Em cada baixo, surge um alto…

Fui diagnosticada com psicose em 2012. Atualmente, trabalho como conselheira em uma equipe comunitária de saúde mental, onde dou uma mão a outras pessoas com problemas de saúde mental. Fui inspirada a ser uma conselheira porque me beneficiei do aconselhamento. Tirando o chapéu de conselheira, sou irmã de dois irmãos e meus cachorros peludos, e também sou uma filha. Eu sou muito próxima dos meus pais: nós nos chamamos de “Os Três Mosqueteiros”. Fazemos praticamente tudo juntos, desde assistir a um filme até sair para jantar ou viajar. Minha recuperação da psicose não teria sido possível sem o apoio da minha equipe de tratamento, família e amigos […]

De muitas maneiras, a esquizofrenia não define quem eu sou. Hoje, sou conselheira, filha, cuidadora, irmã e amiga de várias pessoas na minha vida. Da mesma forma, é crucial que os profissionais de saúde mental vejam a pessoa por trás da doença. A pessoa e a condição são separadas. Vale a pena comemorar a coragem que uma pessoa com esquizofrenia encontrou para procurar tratamento. Muitas pessoas sofrem em silêncio pela falta de percepção e medo do estigma.”. – Trechos do relato de uma pessoa com diagnóstico de transtorno psicótico que atua como conselheiro em saúde mental, adaptado do artigo de Lee e colaboradores (2021).

Ser feliz e saudável é o que importa…

“Olá, tenho 37 anos e vivo com um diagnóstico de esquizofrenia. Também tenho trabalhado como executiva e especialista em suporte de pares em uma agência de serviço social local há três anos. Coordeno exposições, visitas e eventos de divulgação. Também desempenho um papel único na minha organização para criar conscientização sobre saúde mental e desestigmatizar os problemas de saúde mental. Faço isso compartilhando minha história de recuperação em vários eventos. Eu ajudo outras pessoas em recuperação a reconstruir a confiança, treinando-as para fazer divulgação em hospitais e eventos de saúde mental. Esta é a minha maneira de ajudá-los a se reintegrar na sociedade. Aproveito todas as oportunidades para compartilhar sobre minha jornada de recuperação com os outros. Levei 12 anos desde o meu diagnóstico para estar onde estou hoje […].

Encontrei um propósito em ajudar os outros com uma experiência vivida de doença mental. Porque eu experimentei a recuperação, isso me motivou a trabalhar mais. Pela minha experiência, as palavras têm um efeito tremendo em uma pessoa: uma palavra pode curar ou ferir. Incentivos como “pode não haver cura, mas há recuperação” podem fazer uma grande diferença para uma pessoa em recuperação porque nos dá esperança […].

Foi uma longa jornada de recuperação para mim. Ainda estou explorando e descobrindo coisas novas sobre mim […]. A coisa mais importante para mim é aproveitar a vida. Ser feliz e saudável é o que importa.”. – Trechos do relato de uma pessoa com diagnóstico de esquizofrenia que atua como conselheiro em saúde mental, adaptado do artigo de Lee e colaboradores (2021).

Estou sorrindo novamente…

“Estou quase totalmente recuperado porque estou fazendo as coisas que quero fazer… minha família me diz que agora sou o mesmo de antes, em relação à minha personalidade. Estou falando tanto quanto antes. Meu comportamento voltou a ser como era e estou sorrindo novamente. Estou tendo uma vida social normal novamente, sendo eu mesmo de novo, meu antigo eu […].” – Relato de um estudante universitário com diagnóstico de transtorno psicótico entrevistado no estudo de Lam e colaboradores (2011).

Eu escolhi sobreviver…

“O primeiro passo para superar a situação ruim é a aceitação, pois a maioria das pessoas têm dificuldade de aceitar que estão com alguma doença e isso dificulta muito a recuperação. Eu cheguei no fundo do poço, já pensei em suicídio e, depois que tive uma luz, eu escolhi sobreviver.” – Relato de um estudante de serviço social com diagnóstico de esquizofrenia entrevistado pelo G1 Amapá (2019).

Nós ainda somos normais…

“Eu costumava ter vergonha. Eu costumava ficar sentada a noite toda chorando porque não conseguia lidar com isso. Mas agora… eu percebo que podemos ser um pouco excêntricos e um pouco diferentes, mas nós ainda respiramos e comemos, nós choramos quando você se machuca, nós rimos quando você nos faz rir, nós ainda somos normais.” – Relato de uma pessoa com diagnóstico de transtorno psicótico entrevistada no estudo de Pyle & Morrison, no prelo.

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