Sobre
Já ouviu o termo… Prevenção Combinada?
A ‘prevenção combinada’ se refere à estratégia adotada por uma pessoa para se prevenir do HIV, associando diferentes ferramentas (biomédica, comportamental e estrutural) ou métodos preventivos (ao mesmo tempo ou em sequência), conforme situação, risco e escolhas. Por exemplo: usar o preservativo externo (ou preservativo peniano) e a PrEP. Essas estratégias podem ser complementares entre si e são escolhidas de acordo com o que cada parceria sexual (individual, nas parcerias/relacionamentos, comunitário, social) achar mais adequada para a prática sexual 1
Figura 1 – Prevenção Combinada

Fonte: Ministério da Saúde, 2021.
Mandala da Prevenção
O Ministério da Saúde elaborou “mandala da prevenção” contendo todas as estratégias de prevenção disponíveis atualmente. Você conhece? Veja a figura a seguir.
Figura 2 – Mandala da prevenção

Fonte: Ministério da Saúde, 2021.
Nós sabemos que determinadas combinações cabem melhor a certos perfis populacionais como a população chave (homens que fazem sexo com homens, gays, transexuais e travestis) e a população prioritária (população jovem, população negra, população indígena e população em situação de rua), pois dadas as características e o meio de inserção há influência em sua escolha, naturalmente.
Atualmente, importantes avanços ocorreram voltados para a prevenção do HIV e o que temos de mais moderno é que tem sido chamado de Prevenção Combinada. Conheça os métodos de prevenção contra o HIV disponíveis no documento “Prevenção Combinada do HIV”. 2

Testagem para identificação do HIV e outras IST
O teste de HIV é uma estratégia de prevenção pois permite que você conheça o seu diagnóstico e favorece que você cuide da sua saúde e de seus parceiros sexuais. Seja qual for o resultado do seu teste, conhecer seu estado de HIV é importante para sua saúde. A partir do momento que você recebe o diagnóstico é possível dar início ao tratamento e minimizar os danos que o vírus causa no organismo 5.
Ele também lhe dá as informações que você precisa para ajudá-lo a decidir quais métodos de prevenção do HIV você pode querer usar.
O HIV é mais comumente transmitido por pessoas que ainda não sabem que tem o vírus. Por isso, todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para identificar o HIV regularmente. Pessoas com alto risco de infecção por HIV devem fazer o teste mais frequentemente a cada 3 a 6 meses. O teste para detecção do HIV pode ser feito de várias formas.
Os testes podem ser feitos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou encontrados para comprar em farmácias ou em laboratórios, os testes de HIV baseiam-se na detecção de anticorpos e/ou de partículas (pedaços muito pequenos que não enxergamos a olho nu) do vírus no sangue.3
Acontece que quando o HIV entra pela primeira vez no corpo de uma pessoa, pode demorar uns dias para se reproduzir e o corpo da pessoa também pode demorar para começar a produzir anticorpos que sinalizam que o vírus que está ali dentro. Esse período que a pessoa adquire o HIV mas não é possível identificá-lo nos exames é conhecido como janela imunológica ou janela de soroconversão 4
Por isso, vale lembrar que o ideal é realizar o teste de HIV após 30 dias da situação de risco (por exemplo, 30 dias depois de fazer sexo sem preservativo). Caso você tenha feito o teste dentro deste período, o ideal é repeti-lo após 30 dias para a confirmação do resultado 4.
Deu positivo, o que fazer ?
A primeira coisa a fazer é tentar se acalmar! Respire fundo: inspire pelo nariz e expire pela boca!Um copo d’água pode ser que ajude mais ainda.
Se você fez um auto teste e o resultado foi positivo, o ideal é realizar um outro teste mais confiável para confirmar o resultado. Quando estiver mais tranquilo(a), busque uma unidade de saúde e explique o que aconteceu. Provavelmente você fará outros exames mais robustos com maiores rigores de avaliação.
Caso o resultado for realmente positivo, também fique tranquilo(a). O HIV tem tratamento!
A terapia antirretroviral é altamente eficaz para controlar a multiplicação do vírus no corpo. No Brasil, o tratamento do HIV é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Através dele você terá acesso a realização de exames de rotina periodicamente, aos medicamentos antirretrovirais, além do acompanhamento por uma equipe de saúde que pode esclarecer suas dúvidas e te apoiar quando for preciso.
Graças aos avanços científicos, atualmente é possível se relacionar sem transmitir o HIV para as parcerias, e até mesmo ter filhos sem transmitir o HIV para o bebê. Para isso, a adesão ao tratamento e o autocuidado são fatores primordiais 7.
Recomenda – se a realização dos testes para IST, além do HIV, para escolha adequada do tratamento. Disque 136 (Disque Saúde) ou consulte as listas de serviços de saúde (link de acesso: http://www.aids.gov.br/pt-br/servicos-de-saude ) mais próximos de você. Faça o teste e faça o acompanhamento médico!2
Métodos de prevenção da infecção pelo HIV
Tipos de testes para identificar o HIV
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Teste sorológicos
Os testes sorológicos são realizados por meio da coleta de sangue e são realizados para identificar ou confirmar o diagnóstico da infecção pelo HIV. Nesses testes, é possível detectar a presença de anticorpos anti – HIV, sendo o western blot o mais indicado para a confirmação do diagnóstico.
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Testes rápidos
Os testes rápidos (TR) são testes simples e com resultados em até 30 minutos através de sangue (furo no dedo) ou amostra de fluido oral (saliva). São realizados preferencialmente de forma presencial, na unidade de rotina ou em campanhas fora da unidade, devendo o indivíduo permanecer no local para obter o resultado 3.
Saiba mais
Existem vários formatos de testes rápidos, e os mais frequentemente utilizados são: dispositivos (ou tiras) de imunocromatografia de fluxo lateral, imunocromatografia de duplo percurso (DPP) e imunoconcentração.
Figura 4 – Teste rápido
Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV
A profilaxia pré-exposição ou PrEP é uma nova estratégia de prevenção que ganhou destaque nos últimos anos. Trata-se de um medicamento composto por antirretrovirais destinado às pessoas não infectadas pelo HIV mas com maior risco de o adquirirem. A PrEP é uma estratégia preventiva pois o seu uso antecede a situação que põe a pessoa em risco de contrair o HIV. Ou seja, ela deve ser usada antes de ter relação sexual. Assim, caso uma pessoa tenha contato com o vírus, a PrEP pode impedir que ele se espalhe por todo o corpo.
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PrEP
No Brasil a PrEP é indicada para pessoas com maior risco de exposição ao HIV. O protocolo brasileiro de indicação da PrEP tem como foco as pessoas:
- que fazem sexo anal e/ou vaginal (receptiva ou insertiva) sem o uso de preservativo;
- que tenham quantidade e diversidade de parcerias sexuais;
- com histórico de episódios de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
- que já buscaram várias vezes por Profilaxia Pós-Exposição (PEP);
- que vivenciam contextos de troca de sexo por dinheiro, objetos de valor, drogas, moradia, etc.
- que tenham relação sexual sem preservativo com alguém infectado(a) pelo HIV.
A Prep deve:
- ser usada por pessoas que são HIV negativas;
- ser acessada por meio de um profissional de saúde;
- ser necessário que as pessoas sejam altamente aderentes aos medicamentos PrEP;
- ser testadas para função renal e rastreadas para infecções sexualmente transmissíveis (IST) e hepatites A, B e C;
- ter acompanhamento regularmente com um profissional de saúde. Durante essas consultas são realizados testes para HIV e outras IST, e monitorados os possíveis efeitos colaterais, de toxicidade, e ofertado o aconselhamento de adesão e redução de risco.
Essas informações e mais você pode encontrar aqui.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré – Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-profilaxia-pre-exposicao-prep-de-risco
No SUS o medicamento disponibilizado é o Truvada® que é um medicamento composto por dois antirretrovirais (Tenofovir e Emtricitabina) em um só comprimido. O Truvada deve ser tomado por no mínimo 07 dias antes de fazer sexo anal e, 20 dias antes do sexo vaginal 8 .
Importância de adesão à PrEP
A eficácia da PrEP é fortemente associada com a adesão ao tomar os comprimidos corretamente. Às vezes pode ser difícil lembrar de tomar os comprimidos na hora certa, mas uma adesão irregular que envolve o esquecimento das doses pode diminuir a eficácia do medicamento 9 .
Diversas estratégias pessoais eficazes podem ajudar você a tomar os medicamentos como por exemplo:
- Elaborar uma rotina:
Você pode estabelecer uma rotina diária e incluir o uso do medicamento. É muito mais fácil lembrar de algo que fazemos todos os dias. Use isso a seu favor, associando a ingestão dos comprimidos em uma determinada hora do dia com atividades diárias, como por exemplo, após tomar o café da manhã ou ao se preparar para dormir à noite.
- Uso de despertador:
Uma outra forma de lembrar o uso de medicamentos é utilizar alarmes sonoros disponíveis nos telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos.
- E-mails e mensagens telefônicas:
O uso de e-mails e mensagens telefônicas também pode ser uma aliada para a adesão à PrEP. É possível programar através de alguns cliques a programação de envio de e-mails automáticos na plataforma escolhida nos dias e horários determinados por você, podendo a mensagem enviada ser personalizada. A mesma coisa pode ser feita dentro do próprio telefone celular, desde os smartphones mais simples que contam com um espaço de notas e despertadores com espaço para um lembrete rápido, sendo esse talvez o método mais eficiente, porque a nota ou lembrete pode conter o número de comprimidos e a finalidade deixando menos prováveis a confusão com os outros medicamentos de rotina, além de ser executado automaticamente.
- Caixa organizadora de comprimidos:
Uma estratégia simples e acessível é o uso de caixas organizadoras de comprimidos. A caixa de comprimidos é um método mais simples para organizar seus medicamentos. Nesta caixa você poderá organizar seus medicamentos em pequeno recipiente para cada dia da semana. Essa prática não apenas garante que você tome todos os medicamentos diários necessários, mas também é uma ótima maneira de garantir que você sempre saiba se já tomou seus medicamentos ou não. Se possível, mantenha a caixa de medicamentos da medicação de PrEP em um local visível seja em casa ou no local de trabalho. Para quem trabalha na rua lembrar sempre de não expor os comprimidos ao sol ou com outros objetos que podem danificá-lo.
Figura 8 – Modelo de caixa organizadora

Fonte: Mercado livre.
Onde encontrar a PrEP?
Você pode encontrar uma unidade de saúde no Brasil que oferece a PrEP, acessando este link: http://www.aids.gov.br/pt-br/acesso_a_informacao/servicos-de-saude/pre
A maioria das pessoas não experimentam nenhum efeito colateral associado ao uso da PrEP. Os efeitos colaterais possíveis associados ao uso dos antirretrovirais da PrEP são de curto prazo e ocorre em uma pequena parcela dos usuários e são descritos como, em sua maioria: distúrbios gastrintestinais leves, como náuseas, gases abdominais, diarreia, e outros sintomas como dor de cabeça e dor abdominal que tendem a atingir o pico de frequência no primeiro mês após o início da PrEP. 10
Estratégias que ajudam a gerenciar estes sintomas podem ser adotadas. Você pode tomar a PrEP juntamente com algum alimento.
Se você estiver usando a PrEP e apresentar alguns destes sintomas informe o seu médico ou a equipe de saúde se algum destes sintomas não desaparecerem durante as consultas de retorno ou se necessário procure uma unidade de pronto atendimento.
Dores de cabeça podem ser causadas por uma série de fatores diferentes, como desidratação ou falta de sono, mas dores de cabeça também podem ser desencadeadas pelo uso de alguns medicamentos. Se você sentir dores de cabeça persistentes – ou seja, que não passam após iniciar a PrEP, ou se você está preocupado por qualquer outro motivo, converse com seu médico e equipe de saúde. nisso
Os benefícios da PrEP são tantos que podem ser divididos em psicológicos e físicos.
Psicológicos:
- pode conter a ansiedade e o isolamento sentidos por algumas pessoas que sentem que não têm a capacidade de controlar o risco de exposição ao HIV;
- autonomia em suas decisões sexuais incluindo redução de riscos;
- melhor comunicação e intimidade com a parceria sexual;
- reduz o medo da violência;
- melhora a auto – estima e o envolvimento sexual.
Físicos:
- impede o vírus de contaminar as células;
- barreira contra o HIV 11
- PrEP sob demanda
Sabemos que muitas pessoas têm dificuldades ou não gostam de tomar medicamentos diariamente. Apesar de não estar regulamentada em nenhum local, há atualmente disponibilidade em outros países a PrEP com esquema alternativo e com eficácia comprovada dentro da população recomendada para prep convencional ou diária12 com dosagem sob demanda, ou seja – a pessoa toma um comprimido 24h antes da relação sexual e dois depois da relação sexual durante dois dias. Esse tipo de PrEP é ideal para quem tem relação sem preservativo menos de 2 vezes na semana e logo não somente homens que fazem sexo com homens vão poder usufruir da medida. os efeitos esperados maiores que os da PrEP diária desritos em estudo, entre eles distúrbios gastrointestinais (náusea, dores abdominais e diarréia) e renais ¹².
No mais, formulações de antirretrovirais injetáveis ou implantáveis de longa duração e liberação prolongada também estão sendo estudadas para minimizar os efeitos da não adesão medicamentosa oral na eficácia da PrEP, incluindo géis vaginais e retais, implantes estão em estudo e representam opções promissoras e se constituem em alternativa aos medicamentos orais 13 Estas formas de PrEP não foram aprovadas para uso por nenhuma agência reguladora no mundo. Mas, certamente no futuro teremos outras opções de PrEP, seja por via oral ou injetável. E, com a opção de diferentes esquemas para o uso, para melhor adesão, à oferta dos esquemas medicamentosos deve se adequar às suas preferências e aos seus padrões de eventos sexuais e exposição ao HIV.
A PrEP tem eficácia comprovada apenas para prevenção do HIV. Por isso, é importante conciliar estratégias preventivas para evitar outras Infecções Sexualmente Transmissíveis.
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Profilaxia Pós-exposição (PEP) ao HIV:
Trata-se de um medicamento composto por antirretrovirais gratuito e fornecido pelo SUS desde 1999, destinado às pessoas em que se suspeita de terem entrado em contato com o vírus do HIV. A PEP é uma estratégia preventiva, pois mesmo administrada depois da situação de risco, pode diminuir as chances de se infectar pelo vírus do HIV. Ou seja, ela deve ser usada depois de ter relação sexual. Assim, caso uma pessoa tenha contato com o HIV, a PEP pode impedir que ele se espalhe por todo o corpo e conter a infecção já em curso 14.
Saiba mais!
Observa-se um aumento na oferta de PEP ao HIV, considerando o total de dispensações de profilaxias. No entanto, reforça-se a indicação para além daquelas situações em que a PEP é classicamente recomendada, como violência sexual e acidente ocupacional, visando a ampliar o uso dessa intervenção também para exposições sexuais consentidas que representem risco de infecção 14.
A duração da PEP é de 28 dias, devendo ser tomada em esquema preferencial: 1 comprimido coformulado de tenofovir/lamivudina (TDF/3TC) 300 mg/300 mg + 1 comprimido de dolutegravir (DTG) 50mg ao dia. Em quase 50% dos casos os efeitos adversos são leves, tipo dor de cabeça ou desarranjo intestinal e cansaço 14.
É importante ressaltar que a PreP, assim como a PEP NÃO protege contra as outras infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorréia, condilomas (ligados ao papilomavírus), clamídia e hepatites virais, também não previne gravidezes indesejadas. Se você estiver em uso da PreP faça o acompanhamento no serviço de saúde para realização de testes regulares para as IST, testes de gravidez, contracepção, bem como para receber o aconselhamento da equipe de saúde.
Onde encontrar PEP?
Para saber onde oferece PEP, dê uma espiada aqui: http://www.aids.gov.br/pt-br/onde-encontrar-pep
Figura 9 – PEP e PrEP

Fonte: Agência AIDS.
Referências:
8 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré – Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-profilaxia-pre-exposicao-prep-de-risco
9 SÁNCHEZ-CONDE, M.; VIVANCOS, M.J.; MORENO-GUILLÉN, S. Pre-exposure prophylaxis (PrEP) against HIV: efficacy, safety and uncertainties. Farmacia Hospitalaria, v. 41, n. 5, 2017. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/3659/365962297009/365962297009.pdf
10 GLIDDEN, D.V.; RIVET, A.; LIU, A.Y.; SYBIL, G.; PETER, L.A.; BUCHBINDER, S.P. et al. Symptoms, Side Effects and Adherence in the iPrEx Open-Label Extension. Clinical Infectious Diseases., v. 62, n.9, p.1172-1177, 2016. Doi: https://doi.org/10.1093/cid/ciw022 Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26797207/#:~:text=Conclusions%3A%20PrEP%2Dassociated%20symptoms%20in,presence%20of%20frequent%20symptom%20reports.
11 UNAIDS. Maximizando o potencial de um novo método de prevenção do HIV: a PrEp. 2016. Disponível em: https://unaids.org.br/2016/12/maximizando-o-potencial-de-um-novo-metodo-de-prevencao-do-hiv-prep/
12 MOLINA, J.M.; CAPITANT, C.; SPIRE, B.; PIALOUX, G.; COTTE, L.; CHARREAU, I. et al. On – Demand Preexposure in Mena t High Risk for HIV – 1 Infection. N Engl J Med. 2015. DOI: 10.1056/NEJMoa1506273 Disponível em: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/nejmoa1506273
13 FLEXNER, C.; OWEN, A.; SICCARDI, M.; SWINDELL, S. Long-acting drugss and formulations for the treatment and prevention of HIV infection. Agentes Antimicrob Int J.; v.57, n.1, 2021. doi: 10.1016/j.ijantimicag.2020.106220 Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0924857920304313
14 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Profilaxia Pós Exposição (PEP) de risco à infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais.. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-profilaxia-pos-exposicao-pep-de-risco
Profilaxia Pós-exposição (PEP) ao HIV
Trata-se de um medicamento composto por antirretrovirais gratuito e fornecido pelo SUS desde 1999, destinado às pessoas em que se suspeita de terem entrado em contato com o vírus do HIV. A PEP é uma estratégia preventiva, pois mesmo administrada depois da situação de risco, pode diminuir as chances de se infectar pelo vírus do HIV. Ou seja, ela deve ser usada depois de ter relação sexual. Assim, caso uma pessoa tenha contato com o HIV, a PEP pode impedir que ele se espalhe por todo o corpo e conter a infecção já em curso 14.
Observa-se um aumento na oferta de PEP ao HIV, considerando o total de dispensações de profilaxias. No entanto, reforça-se a indicação para além daquelas situações em que a PEP é classicamente recomendada, como violência sexual e acidente ocupacional, visando a ampliar o uso dessa intervenção também para exposições sexuais consentidas que representem risco de infecção 14.
A duração da PEP é de 28 dias, devendo ser tomada em esquema preferencial: 1 comprimido coformulado de tenofovir/lamivudina (TDF/3TC) 300 mg/300 mg + 1 comprimido de dolutegravir (DTG) 50mg ao dia. Em quase 50% dos casos os efeitos adversos são leves, tipo dor de cabeça ou desarranjo intestinal e cansaço 14.
É importante ressaltar que a PreP, assim como a PEP NÃO protege contra as outras infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorréia, condilomas (ligados ao papilomavírus), clamídia e hepatites virais, também não previne gravidezes indesejadas. Se você estiver em uso da PreP faça o acompanhamento no serviço de saúde para realização de testes regulares para as IST, testes de gravidez, contracepção, bem como para receber o aconselhamento da equipe de saúde.
Onde encontrar PEP?
Para saber onde oferece PEP, dê uma espiada aqui: http://www.aids.gov.br/pt-br/onde-encontrar-pep
Referências:
8 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré – Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-profilaxia-pre-exposicao-prep-de-risco
9 SÁNCHEZ-CONDE, M.; VIVANCOS, M.J.; MORENO-GUILLÉN, S. Pre-exposure prophylaxis (PrEP) against HIV: efficacy, safety and uncertainties. Farmacia Hospitalaria, v. 41, n. 5, 2017. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/3659/365962297009/365962297009.pdf
10 GLIDDEN, D.V.; RIVET, A.; LIU, A.Y.; SYBIL, G.; PETER, L.A.; BUCHBINDER, S.P. et al. Symptoms, Side Effects and Adherence in the iPrEx Open-Label Extension. Clinical Infectious Diseases., v. 62, n.9, p.1172-1177, 2016. Doi: https://doi.org/10.1093/cid/ciw022 Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26797207/#:~:text=Conclusions%3A%20PrEP%2Dassociated%20symptoms%20in,presence%20of%20frequent%20symptom%20reports.
11 UNAIDS. Maximizando o potencial de um novo método de prevenção do HIV: a PrEp. 2016. Disponível em: https://unaids.org.br/2016/12/maximizando-o-potencial-de-um-novo-metodo-de-prevencao-do-hiv-prep/
12 MOLINA, J.M.; CAPITANT, C.; SPIRE, B.; PIALOUX, G.; COTTE, L.; CHARREAU, I. et al. On – Demand Preexposure in Mena t High Risk for HIV – 1 Infection. N Engl J Med. 2015. DOI: 10.1056/NEJMoa1506273 Disponível em: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/nejmoa1506273
13 FLEXNER, C.; OWEN, A.; SICCARDI, M.; SWINDELL, S. Long-acting drugss and formulations for the treatment and prevention of HIV infection. Agentes Antimicrob Int J.; v.57, n.1, 2021. doi: 10.1016/j.ijantimicag.2020.106220 Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0924857920304313
14 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Profilaxia Pós Exposição (PEP) de risco à infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais.. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-profilaxia-pos-exposicao-pep-de-risco
Preservativos
Forma comum de prevenção e a mais difundida, é a mais garantida e protege contra TODAS as doenças sexuais.

Figura 10 – Campanha do uso de preservativos

Você já deve ter visto imagens como a anterior em algum lugar do Brasil! O Ministério da Saúde brasileiro sempre incentiva, através de campanhas, inclusive o uso consistente de preservativos. Esse uso de preservativos internos (também chamado de femininos) ou externos (chamados de masculinos) são estratégias que reduzem substancialmente a transmissão sexual do HIV 15. Os preservativos atuam como uma barreira à infecção pelo HIV, impedindo que a vagina, o pênis, o reto e a boca sejam expostos a fluidos corporais (como sêmen, fluido vaginal e fluido retal) que podem conter o HIV.
Saiba mais!
Onde encontrar?
Os preservativos são distribuídos gratuitamente em qualquer serviço público de saúde. Caso você não saiba onde retirá-los, ligue para o Disque Saúde (136).
O preservativo masculino também conhecido como camisinha é um método de barreira que deve ser usado durante a relação sexual. Tem a grande vantagem de dupla proteção reduzindo o risco de gravidez indesejada e de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis, inclusive o HIV.
O uso consistente e correto do preservativo masculino reduz significativamente a transmissão do HIV durante o sexo vaginal (80%) 15 e o sexo anal (70-90%) 16(Johnson et al. 2018; Smith et al. 2015. Se os preservativos forem combinados com outras opções como a PrEP ou o tratamento com os antirretrovirais para pessoas que vivem com o HIV, eles fornecem ainda mais proteção 17 .
Existem muitos tipos e marcas de preservativos externos disponíveis. O preservativo é um método que é fácil de usar e armazenar e não exige prescrição médica e pode ser usado por qualquer pessoa que seja sexualmente ativa.
Figura 11 – Preservativo externo (camisinha masculina)

Apesar das vantagens do preservativo, algumas pessoas percebem interferências na intimidade e satisfação sexual, sendo um dos motivos que levam, muitas vezes, para o uso incorreto ou irregular 18. Além disso, aspectos socioculturais estruturais relacionados às desigualdades de gênero quais sejam: a persistência de um olhar sobre a saúde das mulheres com um enfoque meramente reprodutivo, concentrados na proteção da maternidade e não somente ao comportamento e práticas sexuais relacionadas ao prazer; a falta de acesso à serviços de saúde que promovam a efetivação dos direitos sexuais; a falta de acesso à educação por parte das mulheres; a padrões culturais e religiosos que interferem negativamente na adoção de medidas preventivas, como o uso do preservativo; e, a violência física, psicológica, doméstica e sexual interferem no uso 18 . Ainda, sabemos que a adesão pode ser subótima devido ao uso de substâncias e outras dinâmicas de relacionamento que impactam na negociação bem sucedida para a utilização de preservativos durante a relação sexual 19(Koff et al. 2017).
Sessão pipoca: Acabou a pipoca? A gente faz mais! Assista esse vídeo curto (https://www.youtube.com/watch?v=T6SpwPrI0bs) para algumas dicas do que fazer com a camisinha na “hora H”!
Você pode então optar por combinar outras estratégias que aumentam a sua proteção contra o HIV. O importante é que você saiba que existem muitas ferramentas para a prevenção do HIV.
Preservativo interno (camisinha feminina):
O preservativo feminino é um método mais utilizado por mulheres que também oferece dupla proteção podendo ser usado como contraceptivo e como um método de proteção contra as IST/ HIV. Dentre as suas vantagens, estão no domínio feminino da relação sexual, na responsabilização direta da mulher na prevenção, no conforto do homem ou do ativo em abster – se de usar o preservativo externo, etc.
Figura 12 – Preservativo interno (camisinha feminina)
Vantagens:
- Autonomia da prevenção para a mulher;
- pode ser utilizado por pessoas alérgicas ao latex do preservativo masculino;
- pode ser colocado algumas horas antes da relação sexual;
- pode promover mais conforto e prazer para a pessoa que está utilizando;
- evita o contato com o fluxo menstrual 20
Sabia que o dia 16 de Setembro comemora – se o Dia Mundial do Preservativo Feminino? Isso acontece desde 2011 com o intuito de popularizar esse método preventivo 20 .
Figura 13 – Como utilizar os preservativos feminino e masculino

Géis Lubrificantes
O gel lubrificante a base de água pode ser utilizado juntamente com o preservativo e atua na prevenção do HIV e outras IST, pois diminui o atrito e a possibilidade de provocar microlesões nas mucosas genitais e anais, que são portas de entrada para o HIV e outros agentes que causam outras IST.
Figura 14 – Gel lubrificante

Imunização contra Hepatites A, B e HPV:
A imunização é a principal medida de prevenção contra as hepatites A e B e desponta como uma importante medida na prevenção do HPV. As vacinas estão no calendário das pessoas que vivem com HIV e podem ser realizadas também como medida de proteção àqueles que estão mais suscetíveis a elas.
A vacina contra a hepatite B está disponível para todas as faixas etárias Para que isso seja possível, é necessário fazer três doses: a primeira dose é feita, após um mês, a segunda dose e depois de cinco meses é feita a terceira (6 meses após a primeira) 21.
A vacina para hepatite A está disponível gratuitamente para crianças e pessoas que tenham indicação. Ainda, as pessoas que tenham prática sexual com contato oral-anal (com priorização de gays e HSH) 21 .
A vacina do HPV está recomendada para meninas e meninos na pré-adolescência na faixa etária dos 9 aos 13 anos de idade .22
A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo vírus da hepatite B, ou HBV, que provoca alterações no fígado. A hepatite B é considerada uma IST visto que o vírus pode ser encontrado no sangue, sêmen e secreções vaginais, podendo ser facilmente transmitido para outra pessoa durante a relação sexual desprotegida. A vacinação é a principal medida de prevenção contra a hepatite B, sendo extremamente eficaz e segura 23.
A hepatite A é também uma doença infecciosa causada pelo vírus da hepatite A. A sua principal forma de transmissão é fecal-oral. Entretanto, casos de transmissão sexual do vírus da hepatite A foram confirmados em vários países, inclusive no Brasil atingindo principalmente homens que fazem sexo com homens, embora essa forma de transmissão também foi registrada em mulheres 24. Além do uso do preservativo, para a prevenção da hepatite A importante que você adote medidas de higiene antes e após as relações sexuais, principalmente, no contexto das práticas sexuais que envolvam a possibilidade de contato oral-fecal. Assim, recomendamos a higienização das mãos, genitália, períneo e região anal antes e depois do ato sexual; o uso de barreiras de látex durante o sexo oral-anal e a higienização de vibradores e outros acessórios/brinquedos eróticos 24
A infecção pelo HPV é causada pelo papilomavírus humano e possui mais de 100 tipos que podem infectar a pele e as mucosas de homens e mulheres, dos quais 40 estão relacionados às infecções genitais e anais. A infecção pelo HPV é considerada a infecção sexualmente transmissível e é transmitida, principalmente, por contato sexual, havendo ou não penetração. E pode causar infecções, câncer do colo do útero e câncer do pênis 25.
Onde Encontrar?
Para se vacinar procure um Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA e nos serviços que ofertam PEP, PrEP e/ou atendimento para IST, e que tenham sala de vacina.
Transmissão Vertical
A transmissão vertical é a transmissão de uma infecção que acontece de mãe para filho ainda na barriga em meia a gestação devido a troca de sangue e nutrientes da mãe para o feto. Pode ser evitada através do pré-natal, onde os teste para HIV e outras IST estão presentes, configurando um diagnóstico precoce.
Em 2019 foram identificadas 8.312 gestantes infectadas com HIV no Brasil na faixa de idade dos 20 aos 24 anos, indicando um aumento (21,7%) no taxa diagnóstica, que pode ser explicado, em parte, pela ampliação dos testes realizados no pré-natal e a melhoria da vigilância na prevenção da transmissão vertical do HIV 14
A testagem para o HIV é recomendada na 1ª consulta do pré-natal, 2º e 3º trimestres e no parto. No caso de gestantes que não tiveram acesso ao pré-natal, o diagnóstico pode ocorrer no momento do parto, na própria maternidade, por meio do teste rápido para HIV. As (os) gestantes que souberem da infecção durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos antirretrovirais durante a gestação e ainda no trabalho de parto para prevenir a transmissão. O recém-nascido também deve receber o medicamento antirretroviral por quatro semanas e ser acompanhado no serviço de saúde 26
O diagnóstico precoce é necessário em todas as gestantes, permitindo a escolha da terapia antirretroviral (TARV) adequada, o planejamento do tipo de parto adequado, o controle da amamentação e o início precoce da profilaxia antirretroviral (ARV) indicada aos recém-nascidos.
O pré natal está disponível gratuitamente no SUS, é nele onde se encontram os testes para hiv que também estão sempre disponíveis gratuitamente nos postos de saúde e centros especializados, bem como as medidas de PEP e PrEP, preservativos, dentre outras.
Atualmente, o homem, pai da criança, também é incluído nos processos de gravidez e tem o chamado pré- natal masculino onde são incluídos nos processos de puerpério da mulher, tornando mais inclusivo o processo de gravidez 27.
Referências:
1 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. O que é prevenção combinada. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/prevencao-combinada/o-que-e-prevencao-combinada
2 UNAIDS. Prevenção Combinada do HIV. Disponível em: https://unaids.org.br/wp-content/uploads/2017/08/2017_08_15_preven%C3%A7%C3%A3o_combinada_FINAL.pdf
3 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Testes rápidos. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/profissionais-de-saude/testes-rapidos
4 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. O que é Janela Imunológica? 2021. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/faq/o-que-e-janela-imunologica
5 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Tratamento. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/prevencao-combinada/tratamento
6 MACHADO, F. E. D. S., NUNES, L. C. T., BARBOSA, M. X. S., SILVA, A. L. M., GRANGEIRO, A. R. S. Controladores de elite e HIV: uma revisão da literatura. Revista Multidisciplinar Em Saúde., v. 2, n.2, 2021. DOI: https://doi.org/10.51161/rems/998 Disponível em: https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/998
7 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Autoteste e HIV. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/testagem-prevencao-combinada/autoteste-de-hiv
8 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré – Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-profilaxia-pre-exposicao-prep-de-risco
9 SÁNCHEZ-CONDE, M.; VIVANCOS, M.J.; MORENO-GUILLÉN, S. Pre-exposure prophylaxis (PrEP) against HIV: efficacy, safety and uncertainties. Farmacia Hospitalaria, v. 41, n. 5, 2017. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/3659/365962297009/365962297009.pdf
10 GLIDDEN, D.V.; RIVET, A.; LIU, A.Y.; SYBIL, G.; PETER, L.A.; BUCHBINDER, S.P. et al. Symptoms, Side Effects and Adherence in the iPrEx Open-Label Extension. Clinical Infectious Diseases., v. 62, n.9, p.1172-1177, 2016. Doi: https://doi.org/10.1093/cid/ciw022 Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26797207/#:~:text=Conclusions%3A%20PrEP%2Dassociated%20symptoms%20in,presence%20of%20frequent%20symptom%20reports.
11 UNAIDS. Maximizando o potencial de um novo método de prevenção do HIV: a PrEp. 2016. Disponível em: https://unaids.org.br/2016/12/maximizando-o-potencial-de-um-novo-metodo-de-prevencao-do-hiv-prep/
12 MOLINA, J.M.; CAPITANT, C.; SPIRE, B.; PIALOUX, G.; COTTE, L.; CHARREAU, I. et al. On – Demand Preexposure in Mena t High Risk for HIV – 1 Infection. N Engl J Med. 2015. DOI: 10.1056/NEJMoa1506273 Disponível em: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/nejmoa1506273
13 FLEXNER, C.; OWEN, A.; SICCARDI, M.; SWINDELL, S. Long-acting drugss and formulations for the treatment and prevention of HIV infection. Agentes Antimicrob Int J.; v.57, n.1, 2021. doi: 10.1016/j.ijantimicag.2020.106220 Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0924857920304313
14 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Profilaxia Pós Exposição (PEP) de risco à infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais.. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-profilaxia-pos-exposicao-pep-de-risco
15 WELLER, S.; DAVIS, K. Condom effectiveness in reducing heterosexual HIV transmission. Cochrane Database Syst Rev., n.1, 2002. doi: 10.1002/14651858.CD003255. Disponível em: https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003255/full
17 CDC. Centers for Disease Control and Prevention. Disponível em: https://www.cdc.gov/hiv/risk/condoms.html
18 SOUZA, F.M.A.; MUÑOZ, I.K.; VISENTIN, I.C. Contexto de vulnerabilidade de gênero no uso do preservativo masculino. Rev. Multidisciplinar., v.20, p.243-267, 2020. Disponível em: http://revistas.icesp.br/index.php/FINOM_Humanidade_Tecnologia/article/view/1004/723
20 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Saiba porque o preservativo feminino é uma excelente alternativa preventiva contra o HIV/Aids e as IST. 2017. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/noticias/saiba-por-que-o-preservativo-feminino-e-uma-excelente-alternativa-preventiva-contra-o
21 BRASIL. Ministério da Saúde. Informe Técnico. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/setembro/16/informe-multivacinacao_cgpni_atualizacao-tecnica_14_setembro-2021_fernanda-1.pdf
22 BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção Combinada do HIV – Bases conceituais para profissionais, trabalhadores (as) e gestores (as) de saúde. 2017.Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/prevencao-combinada-do-hiv-bases-conceituais-para-profissionais-trabalhadoresas-e-gestores
23 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Hepatite B. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao-hepatites/hepatite-b
24 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Hepatite A. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao-hepatites/hepatite#:~:text=A%20hepatite%20A%20%C3%A9%20causada,transmiss%C3%A3o%20pela%20via%20fecal%2Doral.
25 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Condiloma acuminado (Papiloma Vírus Humano- HPV). Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/condiloma-acuminado-papilomavirus-humano-hpv#:~:text=O%20HPV%20(sigla%20em%20ingl%C3%AAs,Infec%C3%A7%C3%A3o%20Sexualmente%20Transmiss%C3%ADvel%20(IST).
26 SECRETARIA Municipal de Saúde. Prevenção. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/istaids/index.php?p=245501
27 ALVES, R. S. S.; SILVA, L. da C.; LEITE, A. C.; SILVA, E. R. da; PEREIRA, B. L.; BARBOSA, T. C.; SANTOS, R. C. A.; SANTOS, S. F. dos; CUNHA, J. A.; SALES, D. F. da S.; SILVA, J. K. A. da; ALMEIDA , L. F. de. The inclusion of men in their partners’ prenatal consultations in Primary Health Care services. Research, Society and Development, v. 10, n. 6, p. e55810615768, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i6.15768. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/15768 . Acesso em: 30 oct. 2021.